Localizado no Parque Natural da Arrábida, em plena Serra do Louro, de onde se podem ver o Sado e o Tejo, o castro de Chibanes alia, ao seu enorme interesse cultural, um enquadramento paisagístico de rara beleza.
Os trabalhos efectuados neste arqueossítio permitiram ter um quadro bastante completo da da extensão do mesmo, e uma aproximação à complexidade arquitectural da fortificação da Idade do Cobre e ao castro da Idade do Ferro.
Os trabalhos efectuados neste arqueossítio permitiram ter um quadro bastante completo da da extensão do mesmo, e uma aproximação à complexidade arquitectural da fortificação da Idade do Cobre e ao castro da Idade do Ferro.
A mais antiga ocupação humana de Chibanes teve inicio há cerca de 4.800 anos, durante a Idade do Cobre. As boas condições naturais de defesa foram reforçadas pela construção de uma verdadeira fortificação, com espessas muralhas, guarnecidas por bastiões semicirculares.
A primeira fase da vida deste povoado desenvolveu-se até aos inícios da Idade do Bronze (há cerca de 4.000 anos) e tinha como base uma economia agro-pecuária, embora a prática da caça e de recolecção de moluscos marinhos esteja igualmente documentada. A metalurgia do cobre fez parte das actividades artesanais deste povoado. A população de Chibanes terá enterrado os seus mortos na vizinha necrópole da Quinta do Anjo.
Após um período de abandono de cerca de 1.700 anos, mas graças às suas boas condições geoestratégicas viria de novo a ser utilizado como local de residência, , em períodos de grande instabilidade sócio-po1ítíca, como foram a II Idade do Ferro (sécs. III-II a.C.) e o período romano-republicano (sécs. II-I a.C.).
A estas ocupações humanas correspondem, respectivamente, a construção de uma fortificação associada à urbanização do espaço intramuros, e a sua reformulação, sob influência itálica, nomeadamente através do acréscimo de estruturas "abaluartadas", no extremo ocidental do povoado.
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