Um avivar das raizes

Um avivar das raizes

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Milreu




Designação
Ruínas de Estoi / Ruínas de Milreu

Localização
Portugal, Faro, Faro, Estoi

Acesso
Junto à EN. 2 - 6, entre o sítio do Coiro da Burra e Estoi, junto ao nó de Faro da Via do Infante, a 9Km de Faro.

Protecção
MN, Dec. 16-06-1910, DG 136 de 23 Junho 1910.

Enquadramento
Rural, isolado; o campo arqueológico situa-se atrás da ponte. A E. cemitério e estrada.

Descrição
Planta composta por casa senhorial, organizada em torno de pátio central, balneário a E., templo a S. e instalações agrárias. Pátio central com peristilo de 22 colunas. Termas com a sequência de apodyterium, frigidarium, com banheira circular, tepidário e caldearium, decorados com mosaicos, um deles figurando peixes de dimensões distorcidas. Ruínas do santuário aquático nínfeu com o podium e a cella que serviu na época paleocristã de igreja, como testemunha a presença de piscina baptismal e de um pequeno mausoléu no pátio, junto ao podium. Nas imediações encontra-se uma casa rural quinhentista.

Descrição Complementar
Não definido

Utilização Inicial
Residencial: villa romana / Religioso: igreja

Utilização Actual
Turística e cultural: estação arqueológica / Cultural: centro de acolhimento e interpretação / Cultural: sala de exposição permanente

Propriedade
Pública: estatal

Afectação
IPPAR, DL 106F/92, de 01 Junho

Época Construção
Séc. 1 / 3 / 4 / 18 / 21

Arquitecto | Construtor | Autor
Arq. Ditza Reis e Arq. Pedro Serra Alves ( centro de interpretação e acolhimento )

Cronologia
Séc. 1 - construção da villa; séc. 3 - 4 - remodelação da casa senhorial; edificação do templo e sua posterior adaptação ao culto cristão; Séc. 16 - construção Casa Rural; 1999 - incluido no Programa de Valorização e Divulgação Turística - Itinerários Arqueológicos do Alentejo e Algarve, do Ministério do Comércio e Turismo e da Secretaria de Estado da Cultura; 2001, 23 de Janeiro - Anúncio de concurso público para empreitada de recuperação da Casa Rural do Séc. 16, pelo IPPAR, publicado em Diário da República, 3ª série, nº 19; 2001 - construção do centro de acolhimento e interpretação sob projecto dos Arqs. Ditza Reis e Pedro Serra Alves; 2003, 19 Novembro - inauguração da Casa Rural e abertura da exposição permanente no Centro de Acolhimento.

Tipologia
Arquitectura agrícola romana, paleocristã. Ruínas de Villa romana composta por casa senhorial, organizada em redor de peristilo, instalações agrárias, balneário e templo, dedicado a divindades aquáticas, adaptado a igreja no período paleocristão.

Características Particulares
A monumentalidade dos seus vestígios constituindo-o como um dos sítios arqueológicos mais visitados de todo o Algarve. A distorção aplicada à figuração de peixes nos mosaicos de uma das banheiras do balneário, simulando a distorção óptica provocada pela água. O templo apresenta paralelos com o de São Cucufate ( v. 0214040001 ).

Dados Técnicos
Não definido

Materiais
Não definido

Bibliografia
VEIGA, S. P. M. Estácio da, A tábua de bronze de Aljustrel, Lisboa, 1880; BOTTO, C. Pereira, "Iconografia parcial das construções de Milreu", in O Archeologo Português, 1898, pp. 158 e segs., ROSA, J. Cunha e, Anais do Municipio da Faro, I, 1969.

Documentação Gráfica
IHRU: DGEMN/DSID; IPPAR

Documentação Administrativa
IHRU: DGEMN/DSAHR-010/094-0031; IPPAR

Intervenção Realizada
IPPAR: 2001 - obras de recuperação da Casa Rural incluíndo trabalhos de construção civil e electricidade, escavação, conservação e restauro, construção de centro de acolhimento, apoio e interpretação.

Observações


Autor e Data
João Neto 1991

Actualização
Rosário Gordalina 2003


Pesquisa - www.monumentos.pt
Fotos - Google
Video - Autoria do Blog apartir das fotos de pesquisa
Musica - This Mortal Coil (Song to the siren)

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